Gestão regional do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo promove curso para indígenas
- Página atualizada em 12/11/2025
A gestão regional do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Imigrante (Pete), que tem à frente o desembargador Francisco José Gomes da Silva e o juiz do trabalho Vladimir Paes de Castro, promoveu, nos dias 8 e 9 de novembro, o Curso de Gestão de Projetos Sociais e Formação de Formadores no Enfrentamento ao Trabalho Escravo. O evento foi realizado na aldeia indígena Pitaguary, em Maracanaú, mas também contou com convidados de Pacatuba, cidades localizadas na região metropolitana de Fortaleza.
De acordo com o juiz do trabalho, o objetivo foi fortalecer a promoção dos direitos humanos e a proteção dos povos tradicionais. “Estamos aqui para trazer conhecimento acerca dessa chaga da nossa sociedade, ainda tão comum nos dias de hoje. É a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho atuando de forma mais contundente na efetivação de direitos humanos junto a esses povos vulnerabilizados”, ressaltou.
O Curso foi realizado em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e com o apoio da Escola Judicial do TRT-CE (Ejud7), do Instituto Educa, da Escola Indígena Chuí, da Associação Indígena da Aldeia Pankararu Opara de Jatobá (PE) e da Seção de Apoio aos Programas Regionais da Justiça do Trabalho do Ceará.
A formação foi viabilizada a partir de um projeto inscrito pelo juiz do trabalho Vladimir Paes de Castro, como gestor regional do Pete. O projeto do magistrado foi selecionado pelo Comitê Nacional do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Imigrante do Tribunal Superior do Trabalho, que na época da seleção do projeto era liderado pelo ministro Augusto César Leite de Carvalho.













