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TRT-CE participa do Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, em Brasília (DF)

“É preciso fazer com que mentir volte a ser errado, para que as pessoas formem suas opiniões sobre fatos reais”. A reflexão, feita pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, deu início aos debates do 4º Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, que teve início na quinta e se encerra nesta sexta-feira (22 e 23 de maio). O Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT-CE) participa do evento, sendo representado pela coordenadora de Comunicação Social, Marjorie Marshall.

Uma foto ampla mostra um evento formal com um painel de três indivíduos sentados a uma mesa longa em um palco. Atrás deles, há uma parede de madeira com o logotipo "CNJ" e "CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA" exibido de forma proeminente. Uma tela mostra uma quarta pessoa falando. Os membros do painel têm placas de identificação à frente deles, identificando-os como Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Daiane Nogueira de Lira. A plateia está parcialmente visível no primeiro plano, ouvindo atentamente.
Ministro do STF Luís Roberto Barroso (ao centro) abriu o evento

Durante os dois dias, profissionais de comunicação de todos os tribunais do país trocam experiências e traçam estratégias para a construção de uma Justiça mais próxima, transparente, inclusiva e acessível. Na cerimônia de abertura, Barroso e o vice-presidente do STF, ministro Edson Fachin, destacaram a centralidade da comunicação pública como instrumento de fortalecimento institucional e conexão com a sociedade. 

Barroso destacou que a revolução tecnológica, marcada pela massificação da internet e das plataformas digitais, produziu três consequências relevantes: a chegada sem filtro da informação ao espaço público; uma imensa “tribalização” da vida; e uma crise no modelo de negócios da imprensa tradicional. “Nós passamos a viver o mundo das narrativas próprias, e cada tribo cria a sua própria”, salientou o ministro, alertando para as consequências desse fenômeno: “nessas narrativas, a mentira passa a ser uma estratégia política”. 

Nesse sentido, o presidente do CNJ afirmou que, se por um lado, houve a democratização do acesso ao espaço público e à comunicação, também “se abriram as avenidas para a desinformação e o discurso de ódio”. Diante desse quadro, defendeu: “os fatos objetivos precisam ser compartilhados. Esse é o papel da imprensa”. 

Uma foto média captura uma seção de uma grande plateia sentada em fileiras de cadeiras. Os participantes são diversos em aparência e estão olhando para a frente, alguns segurando telefones para tirar fotos. Muitos estão usando crachás de identificação. O cenário parece ser uma conferência ou apresentação, com paredes azuis escuras ao fundo.
Plateia foi composta por representantes das áreas de Comunicação Social dos tribunais de todo o país

O ministro Edson Fachin, por sua vez, também ressaltou o papel estratégico da comunicação pública para a democracia. Para isso, enfatizou que ela deve ser “ética, nítida e acessível”, especialmente diante dos desafios da era digital, marcada pela desinformação e pela manipulação de narrativas. Fachin destacou ainda a importância de uma comunicação dialógica e empática. “Antes de comunicar, é preciso saber ouvir. A qualidade da comunicação é simétrica à qualificação da escuta”, afirmou. 

Também estiveram presentes na mesa de abertura a presidente da Comissão Permanente de Comunicação do Poder Judiciário e conselheira do CNJ, Daiane Nogueira de Lira, e a secretária de comunicação do Conselho, Giselly Siqueira.  

A programação do encontro seguiu ao longo da tarde com painéis sobre estratégias de comunicação, dados e transparência no Poder Judiciário e linguagem simples. Na sexta-feira (23/5), são oferecidas oficinas sobre comunicação digital e produção audiovisual, gestão de crises e comunicação interna e ágil. O evento encerra com painel sobre o futuro da comunicação na Justiça.

Com informações da Agência CNJ de Notícias