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Mulheres relatam experiências pessoais e profissionais em Colóquio na Ejud7

Participantes também debateram sobre o atual papel da mulher na sociedade brasileira

 Seis mulheres de diferentes profissões reuniram-se na Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (Ejud7) para relatar suas experiências profissionais e pessoais para um público formado por magistrados, servidores, estagiários e convidados. O segundo Colóquio o Poder das Mulheres e as Mulheres no Poder aconteceu na quarta-feira (13/3), como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher na Justiça do Trabalho do Ceará.

Veja mais fotos aqui.

Diretor da Ejud7, desembargador Paulo Régis Machado Botelho

O diretor da Ejud7, desembargador Paulo Régis Machado Botelho, deu boas vindas aos participantes do evento. Ele também falou sobre a importância da interlocução da Escola Judicial com a sociedade e sobre a abordagem da temática relacionada ao Dia das Mulheres. “O dia oito de março é um dia de luta por igualdade de direitos. Esse é o norte. Falas, discursos são importantes, mas atitudes concretas é que simbolizam a verdadeira luta pela igualdade de gênero,” ressaltou o magistrado.

As convidadas foram Socorro França, secretária de Direitos Humanos do Estado do Ceará; Zelma Madeira, secretária de Igualdade Racial do Estado do Ceará; Musa Mara Mendes, líder comunitária da Associação Rosa Virgínia; capitã Lívia Marinho de Carvalho Galvão, piloto Ciopaer; Lêda Maria, jornalista; e Emília Buarque, presidente do Grupo de Líderes Empresariais - Lide Ceará.

Além de falarem sobre os desafios de suas carreiras e de como conseguiram alcançar sucesso profissional, as participantes também debateram sobre o atual papel da mulher na sociedade brasileira e de sua luta para superar a discriminações de gênero e de raça. O debate foi conduzido pela jornalista e servidora do TRT-7 Jamile Ipiranga.

Público formado por magistrados, servidores, estagiários e convidados

Segundo a Secretária de Direito Humanos do Ceará, Socorro França, o Brasil possui uma legislação robusta sobre questões de gênero, além de muitas políticas públicas destinadas às mulheres, no entanto, ainda há muitos registros de feminicídios e de discriminação. Para a secretária, a questão da equidade de gênero deve ser tratada desde a educação infantil. “As crianças têm que aprender o seu papel na sociedade desde a mais tenra idade. É dentro de casa, com a família e na escola que elas devem aprender que todos somos iguais, para que elas cresçam com esse sentimento.”

Zelma Madeira, titular da Secretaria da Igualdade Racial do Ceará, afirmou que vivemos em um país campeão em desigualdades, tanto do ponto de vista social e econômico, quanto de gênero e raça. A secretária entende que o país só vai alcançar desenvolvimento sustentável, em termos econômicos e sociais, se avançar em questões relacionadas a gênero e raça. “Objetivamente nós temos desigualdades. Então essa pauta da equidade de gênero deve vir acompanhada da equidade racial e deve atravessar todo o campo das políticas públicas. Nós precisamos de oportunidades e queremos paridade e participação.”

Para a presidente do Grupo de Líderes Empresariais - Lide, Emília Buarque, a mulher deve ampliar sua luta para ocupar mais espaços. Segundo informou, o número de mulheres em cargos de gestão, tanto na iniciativa privada quando no serviço publico, ainda é muito baixo, se comparado com os altos cargos ocupados por homens. “As mulheres ocupam uma média de 15 a 30% desses cargos. Na Câmara Federal, só tem 18% de parlamentares mulheres e nas empresas somente 17% das mulheres ocupando cargos de presidente. Nós precisamos entender que liderança feminina e feminismo é sobre direitos iguais. Ao contrário de machismo, que é sobre superioridade.”