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Sede do TRT-CE ilumina-se de verde em combate ao preconceito contra pessoas com nanismo

O edifício histórico, iluminado em verde neon à noite, possui uma fachada imponente com colunas e uma varanda central. O letreiro no topo diz **"TRIBUNAL REGIONAL DO TR..."** (o resto está ilegível). Grandes janelas brancas pontuam a estrutura. Palmeiras em primeiro plano, à esquerda e à direita, e mastros de bandeiras verticais na lateral direita, emolduram a cena, que também mostra gramado na frente. A foto foi tirada em um ambiente externo escuro.
Campanha de conscientização sobre o nanismo utiliza a cor verde

No dia 25 de outubro, foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra Pessoas com Nanismo. Para marcar a data, a casa-sede do TRT-CE foi iluminada na cor verde, simbolizando a esperança às pessoas com essa deficiência. Foi a primeira vez que a Justiça do Trabalho do Ceará aderiu à campanha, que busca sensibilizar a sociedade acerca do tema e fortalecer ações de enfrentamento à discriminação e de valorização da diversidade e dos direitos humanos.

A ação foi solicitada pela Associação Nacional Nanismo Brasil. “São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, bem como a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, e tais objetivos impõem a adoção de medidas administrativas que visem o combate ao capacitismo”, declarou a presidente do TRT-CE, desembargadora Fernanda Uchoa, em despacho que deferiu o apoio à campanha.

A adesão à comemoração da data foi endossada pelo Comitê Regional do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade do TRT-CE, que tem como uma de suas atribuições a promoção de ações pela inclusão de pessoas com deficiência.

Saiba mais sobre o nanismo

O nanismo é uma condição de saúde caracterizada pela baixa estatura, que pode ser causada por diversas condições genéticas. Os dois tipos de nanismo mais frequente são: nanismo proporcional, que caracteriza-se em uma pessoa onde todas as partes do corpo são menores que o normal; e nanismo desproporcional, que é uma síndrome genética que impede o crescimento normal dos ossos longos (fêmur e úmero, especialmente), fazendo com que diferentes partes do corpo cresçam de maneira desigual. Essa condição, no Brasil, é reconhecida como deficiência física desde 2004.

Homens adultos chegam a uma altura máxima de 1,45 metro e as mulheres não alcançam 1,40 metro, em média. Pessoas com algum tipo de nanismo podem ter uma ligeira redução na esperança média de vida, em comparação com a população geral, potencialmente devido a doenças cardiovasculares.

Pessoas com nanismo apresentam a capacidade intelectual preservada e podem levar vida normal e de boa qualidade, desde que contem com um acompanhamento multidisciplinar, visto que podem ser acometidas por problemas respiratórios, motores e ortopédicos, em especial nos primeiros anos de vida.

Como combater o preconceito

Destaca-se que pessoas com nanismo eram anteriormente chamadas de anões, palavra carregada de conotação depreciativa, que prejudica sua autoimagem e sua socialização. Por isso, esse termo é considerado inadequado e não deve mais ser utilizado para se referir a essas pessoas, assim como devem ser evitadas palavras no diminutivo. A terminologia correta é "pessoa com nanismo".

Data mundial

Instituída no Brasil em 2017 pela Lei nº 13.472, a data é também comemorada em outros países e originalmente homenageia o ator e ativista norte-americano Billy Barty (1924-2000), que tinha nanismo e foi criador de uma associação pioneira que, na década de 1950, lutava pelos direitos das pessoas com nanismo.

Saiba mais sobre o nanismo neste link.