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TRT/CE reduz gastos com energia elétrica pela metade

Em tempos de debate sobre consumo e até mesmo ameaça de crise no abastecimento de energia elétrica e de enxugamento de despesas da máquina pública, o Tribunal Regional do Trabalho do Ceará tem uma boa notícia a dar ao País: reduziu em 44,23% os gastos com energia elétrica no último trimestre de 2007 com relação ao mesmo período de 2006.
Milagre? Não. Esses números revelam o resultado de um minucioso trabalho de auditoria da Assessoria de Controle Interno do TRT/CE que durou três meses e que resultou em ações que, agora, parecem simples e que já estão sendo sugeridas a outros órgãos públicos no Estado, como o TRE – Tribunal Regional Eleitoral, que viu uma apresentação da economista Raffaella Lisbôa Mota, funcionária do TRT/CE com doutorado em Economia pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Para chegar a esse resultado, o Setor de Auditoria de Gestão da Assessoria de Controle Interno do TRT/CE analisou, primeiramente, os contratos de fornecimento de energia elétrica que tem com a COELCE – Companhia Energética do Ceará, o que permitiu a otimização dos recursos a partir de uma mudança da estrutura tarifária da conta de energia elétrica, migrando da horo-sazonal azul para a horo-sazonal verde, e o desligamento de máquinas de refrigeração do prédio às 17:30, início do período de pico de consumo, que se prolonga até as 20:30, quando a energia é sempre mais cara.

Com as medidas adotadas, o TRT/CE projeta uma economia de cerca de meio milhão de reais por ano só na conta de energia elétrica, o que se coaduna com as diretrizes definidas pela Presidência do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará de observar obediência à preocupação geral da Administração Pública com o princípio de economicidade de contratos, bem como do anseio universal pelo melhor aproveitamento dos recursos de energia, em consonância com as recomendações do Conselho Nacional de Justiça de utilização sustentável da energia e dos combustíveis.

Vale lembrar que só de 2002 a 2005 a conta de energia elétrica dos Três Poderes no Brasil subiu 47%.
De acordo com a economista Raffaella Lisbôa Mota, é possível que outras instituições do Poder Público invistam em programas que ajudem a reduzir as despesas com energia elétrica, seguindo as diretrizes do Manual de Orientações Gerais para Conservação de Energia em Prédios Públicos, e até mesmo a busca pelos administradores de programas de eficiência energética junto às concessionárias, fornecedoras de energia elétrica. Além disso, torna-se indispensável, antes de cada prorrogação de contrato com o fornecedor de energia elétrica, consultar os gerenciadores do contrato a fim de obter informações sobre a adequação das quantidades de demanda contratada.

“A primeira etapa é a otimização de contratos e a segunda é a introdução de um Programa Interno de Conservação de Energia (PICE), como forma de estabelecer essa prioridade na administração”, afirma a economista que aponta também como medida de conservação de energia elétrica em órgãos públicos a exigência do selo PROCEL nas licitações para a compra de equipamentos elétricos.