Encontro pioneiro reune TRTs do Nordeste em Fortaleza

“Estamos diante de um momento extremamente importante para o fortalecimento da Justiça do Trabalho da Região e do país, sobretudo porque as experiências que aqui serão relatadas, as discussões que serão travadas e, principalmente, as conclusões que daqui serão retiradas muito contribuirão para uma maior aproximação entre nossos Regionais e para que tenhamos gestões mais eficientes e qualitativas na administração judiciária”, foram com essas palavras que o presidente do TRT/CE e representante da região Nordeste no Conselho Nacional de Justiça, desembargador José Antonio Parente da Silva, deu inicio à solenidade de abertura do 1° Encontro de Tribunais Regionais do Nordeste.

O conclave foi realizado hoje, às 9h, no Hotel Plaza Praia Suítes, na presença do vice-presidente e corregedor Cláudio Pires, do secretário geral da presidência, Inocêncio Uchoa, do diretor geral Francisco Ibiapina, acompanhados dos cinco presidentes dos Tribunais Regionais do Maranhão, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba, além de magistrados de primeiro grau, assessores e servidores da justiça trabalhista do Nordeste.

O desembargador Antonio Parente fez menção a algumas práticas adotadas pelo TRT/CE e que já estão produzindo efeitos positivos para a prestação jurisdicional, tais como: atribuição da Corregedoria Regional para o Vice-presidente, distribuição de funções diretivas para juizes de primeira instancia, como diretoria do Fórum, juízo auxiliar de execuções, leilão unificado e planejamento estratégico, adoção de modelo estratégico de gestão, reestruturação administrativa, ampliação de funções e cargos comissionados e de turmas recursais, instituição da ouvidoria, do programa Fale com o Presidente, do Posto Avançado em Aracati, varas itinerantes, leilão publico unificado, aprovação do estatuto de ética profissional do servidor da 7ª região, concessão de bolsas de estudos de pós-graduação para servidores, convênio com TVC para transmissão do programa “De Fato e de Direito”, programação cultural do Agenda 7 de Cultura, dentre outros.

Os demais presidentes de Regionais que estavam presentes discorreram sobre suas práticas de gestão implantadas, mostrando que a justiça trabalhista do Nordeste está caminhando de braços dados com o objetivo de alcançar a excelência na administração e serviços jurisdicionais.
O presidente do TRT da 13ª região – Paraíba, desembargador Edvaldo de Andrade, falou sobre a prática do processo eletrônico, do novo modelo de gestão de pessoas, do projeto Arrematar eletrônico e da assessoria de gestão estratégica. A presidente do TRT da 16ª Região – Maranhão, desembargadora Márcia Andréia Farias da Silva, deu destaque a emissão de certidão de credito, juízo auxiliar de precatório, projeto Justiça Imprensa, para seleção de profissionais de jornalismo, e Banco de Idéias, canal de comunicação interna criativo de servidores e magistrados na busca conjunta de resolução de problemas.

A presidente da 20ª região – Sergipe, desembargadora Maria das Graças Monteiro Melo, fez menção ao alinhamento estratégico e certificação pela ISO 9001 de gestão de qualidade, além do plano de auditoria interna e a campanha Bem Viver, que reúne responsabilidade social e gestão ambiental. Já o presidente do TRT da 21ª região – Rio Grande do Norte, desembargador José Barbosa Filho, bem destacou o juízo auxiliar de precatórios, o projeto de reaproveitamento de água da chuva, a preocupação com a saúde de servidores trabalhistas e os diversos convênios com o Banco do Brasil e Caixa Econômica.

Por fim, o presidente do Tribunal da 22ª região, desembargador Manoel Edílson Cardoso destacou o programa Pauta Zero, fazendo com que os processos sejam movimentados semanalmente e nenhum processo do mês deixe de ser julgado.

O desembargador Parente finaliza seu discurso contando com o compromisso firmado por todos os presidentes dos Regionais que estavam presentes no sentido de obter na administração dos Tribunais a excelência na qualidade da gestão “porque queremos ampliar a transparencia, a celeridade e a eficiência do Judiciário, pautados em indicadores de desempenho cujos resultados tem como destinatário final o cidadão-jurisdicionado, hoje identificado como nosso verdadeiro patrão e consumidor dos nossos serviços”, concluiu.