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A classe ferroviária na Agenda 7 de Cultura do TRT/CE

A Agenda 7 de Cultura do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará – 7ª Região presenteou o público com mais uma palestra que valoriza o mundo do trabalho e destaca o engajamento dos trabalhadores na defesa de seus direitos.

No último dia 17, no Auditório do TRT/CE, o jornalista Nilton Almeida, ex-secretário de Cultura do Ceará e professor da UNIFOR - Universidade de Fortaleza, ministrou palestra com o tema “O trabalho ferroviário na cartografia de Fortaleza” e que enfocou o surgimento das associações e a organização dessa categoria de trabalhadores, dentro da programação Letra Sete da agenda cultural do TRT/CE. Todo mês, sempre na terceira quinta-feira do mês, apresenta para magistrados, servidores e convidados atividades no campo da literatura.

Sempre na quinta-feira, no período de maio a novembro deste ano, a Agenda 7 de Cultura está realizando uma atividade cultural nas dependências do Tribunal. Na primeira semana do mês, música, na segunda semana, artes plásticas, na terceira, literatura, e na quarta semana, cinema.

Na palestra do jornalista Nilton Almeida, um dos pontos centrais em destaque foi a força que a classe ferroviária conseguiu construir no Estado do Ceará, mais especificamente no município de Cedro, a 400 quilômetros de Fortaleza. Segundo ele, os trabalhadores rurais cearenses viraram operários e, por consequência, passaram a cumprir horários e tiveram contato com a hierarquia que existe dentro de qualquer instituição.

“A precariedade de condições trabalhistas e a ocorrência de muitos acidentes, por exemplo, fizeram surgir a necessidade de organização desses trabalhadores, por meio de associações e de um sindicato”, revela Nilton. No âmbito político, ele destacou o envolvimento da maioria dos ferroviários com a militância comunista, que era alvo do governo ditatorial brasileiro. “Torço firmemente para que a perseguição política nunca mais ocorra, pois os trabalhadores têm todo direito de se organizar, além de sabermos que os sindicatos, de quaisquer categorias, ainda têm muito a fazer”, afirmou o jornalista.

Prestigiaram a apresentação da Agenda 7 de Cultura, o presidente do TRT/CE, desembargador José Antônio Parente da Silva, assim como o secretário geral da Presidência, Inocêncio Uchoa, o diretor geral do TRT/CE, Francisco José Ponte Ibiapina, além da jornalista Adísia Sá que aproveitou o ensejo para parabenizar a agenda cultural do TRT. “Toda instituição pública deve ser aberta aos cidadãos. Se há espaço e pessoal dentro do Tribunal para organizar essas atividades, a iniciativa deve ser incentivada mais ainda. É louvável abrir as portas da casa para um público tão diverso”, disse Adísia. “Agradeço a oportunidade de estar aqui na agenda cultural do TRT, pois ainda é muito raro em nossa cidade termos espaços como este para debater a cultura em geral, em seus diversos aspectos e, sobretudo, abrindo a agenda para a discussão do que se está pesquisando no âmbito acadêmico, na universidade”, concluiu Nilton Almeida.

Ainda na programação deste mês da Agenda 7 de Cultura, no dia 24, às 15 horas, será exibido o filme italiano “A Terra Treme” (1948), no Auditório do TRT/CE. No estilo cineclube, logo após a exibição, haverá debate sobre a obra e a legislação trabalhista que trata do tema abordado no filme.