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Tempos Modernos na Agenda 7 de Cultura atrai estudantes da Unifor ao TRT/CE

O filme “Tempos Modernos”, do cineasta britânico Charles Chaplin, foi a grande atração, na tarde desta quinta-feira, dia 22 de outubro, para alunos do curso de Direito da UNIFOR - Universidade de Fortaleza, no auditório do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará – 7ª Região. A atividade faz parte da programação “Sétima Arte” da Agenda 7 de Cultura que é o roteiro cultural do TRT e que acontece toda quinta-feira, apresentando música, artes plásticas, literatura e cinema.

Ao todo, mais de 150 pessoas, entre elas estudantes do 5º, 6º e 7º semestres da UNIFOR, tiveram acesso ao longa-metragem lançado em 1936, que retrata o cenário urbano dos anos 30 do século passado, década de depressão econômica que teve início com a Crise de 1929, que levou grande parte da população ao desemprego e à fome. A atividade sempre exibe um filme com temática no mundo do trabalho e, no estilo cineclube, promove um debate com foco na legislação para ajudar no processo de formação acadêmica dos futuros profissionais do Direito.

A professora de Direito do Trabalho da UNIFOR, Débora Costa Oliveira, debateu com os participantes acerca do tema e do contexto apresentado na obra.

“O fato histórico que marcou o início do Direito do Trabalho foi a Revolução Industrial na Inglaterra em 1850, quando trabalhadores eram submetidos a grandes jornadas e enfrentavam a falta de condições e garantias de trabalho, que pôde ser visto no modelo fordista de produção apresentado no filme. Por muitas vezes, Chaplin foi acusado de ser comunista por suas duras críticas ao sistema capitalista e ao nazismo, com o filme ‘O Grande Ditador’”, analisa a professora Débora, que tem mestrado em Ordem Jurídica Constitucional e publicou o livro “O juiz e a Prova Trabalhista” em 2005, além de outras produções.

O ator, diretor, dançarino, roteirista e músico Charles Chaplin (1989 – 1977) é mais conhecido pelo personagem “Carlitos” ou “O Vagabundo”, um homem pobre com modos refinados, que veste um fraque e calças pretas desgastadas, sapatos de número maior que o seu, uma cartola, bengala e usa um pequenino bigode. Em 1952, época do macarthismo, Chaplin foi proibido de entrar nos Estados Unidos pelo Serviço de Imigração quando voltava da Inglaterra. A acusação era a de que ele praticava “atividades antiamericanas” e, por isso, não recebeu o prêmio de melhor música pelo filme “Luzes da Ribalta”. Somente em 1972, ainda no exílio na Europa, ele voltou aos EUA, pela última vez, para receber um prêmio especial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pelas suas realizações e contribuições à indústria do Cinema, além daquele que deveria ter recebido 20 anos antes. Nesse dia, ele foi aplaudido de pé por mais de cinco minutos por todos os presentes à premiação do Oscar.