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Palestra sobre direitos de pessoas com deficiência lotou auditório do TRT/CE

“A sociedade é que é a deficiente na hora de apresentar solução para os problemas que cercam as pessoas com deficiência física ou mental. Precisamos vencer, sobretudo, o preconceito, a barreira atitudinal, que só faz crescer as limitações de quem ainda depende de políticas públicas afirmativas”. A afirmação partiu do desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná - 9ª Região, que proferiu palestra sobre “A ratificação da convenção da ONU sobre os direitos da pessoa com deficiência e seus efeitos no judiciário brasileiro”, na última quinta-feira, dia 17 de dezembro, no Auditório do TRT/CE.

O evento contou com a presença de várias pessoas com deficiência que estavam presentes para saber quais são os seus direitos e como lutar para que esse quadro de exclusão seja eliminado.

O desembargador Ricardo Tadeu começou fazendo uma retrospectiva na história, mostrando como foram as lutas dos homens pela liberdade e pelo direito de ser incluído nas ações do Estado e, dessa forma, ser reconhecido com pessoa.

“A revolução francesa, a libertação da America do Norte com sua constituição, os direitos do homem, todos esses movimentos ainda não foram o suficiente, já que deixam as mulheres, os deficientes e as crianças de fora. Vamos conseguir derrubar essas barreiras, mas com muita luta. Nós não somos deficientes, e sim a sociedade é que é deficiente”, disse Ricardo Tadeu o primeiro desembargado cego da Justiça do Trabalho brasileira.

Para o publicitário Xyco Theóphilo, que estava assistindo a palestra, “foi de grande esclarecimento a palestra e é bom saber que temos alguém dentro do poder publico que é de luta pelos direitos das pessoas com necessidade especiais”, afirmou.

O desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca veio a Fortaleza a convite da Escola Judicial do TRT7.