Mundos do Trabalho na Praça bate recorde de atendimento

A coordenação do Programa Mundos do Trabalho na Praça 3 divulgou, hoje, o balanço das atividades realizadas na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, no período de 24 a 28 de maio, quando 33 instituições públicas, dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, dos três níveis de governo (federal, estadual e municipal), numa construção transversal, levaram serviços e informações acerca das políticas públicas no campo do trabalho.

Durante os cinco dias do programa, foram feitos 67.188 atendimentos em serviços como a emissão de carteira do trabalho, CPF, RG, regularização do título de eleitor, cadastro e encaminhamento a empregos e programas sociais, orientações jurídicas e diversas unidades de atendimento e informações rápidas, com a dispensa de formalidades e trâmites burocráticos. Esse número significa que a terceira edição do Programa Mundos do Trabalho na Praça aumentou em 101% o número de pessoas beneficiadas com o atendimento em praça pública.

Além dos guichês das instituições, o atendimento foi feito por meio de unidades móveis, como ônibus e traillers e salas de atendimento ao público. Também foram realizadas 10 oficinas temáticas, apresentando temas como o combate ao trabalho infantil e ao trabalho escravo, sobre direitos sociais e serviços de cidadania, em prédios localizados no entorno da Praça do Ferreira, como o auditório da ACI - Associação Cearense de Imprensa, Centro Cultural do Banco do Nordeste, Museu do Ceará, Sobrado José Lourenço e SESC Centro.

Na primeira edição, realizada em 2009, o Mundos do Trabalho na Praça, com a participação de 14 instituições, atendeu cerca de 6.000 pessoas em um único dia. No ano seguinte, em 2010, os dias de atendimento foram ampliados para três e mais de 20 mil pessoas foram beneficiadas com os serviços de 21 instituições. Este ano, as 33 instituições atenderam o número recorde de 67.188 pessoas, com um modelo de atendimento elogiado pelo conselheiro Jorge Hélio Chaves, do CNJ - Conselho Nacional de Justiça que, ao referir-se ao programa, disse tratar-se de uma iniciativa que precisa ser levada a outros Estados "por ser realizado numa praça, local onde as pessoas se encontram, trocam ideias, se confraternizam e descansam. E a Justiça do Trabalho está saindo dos gabinetes para levar serviços para a população", concluiu.