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Seminário Trabalho Decente inicia com debates sobre trabalho infantil e acidentes laborais

Compareceram cerca de 100 pessoas ao evento

Trabalho infantil, trabalho seguro e aprendizagem profissional foram os focos das palestras de abertura do II Seminário Cearense Trabalho Decente nessa quinta-feira (6/10). O evento é uma realização do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT-7) e de sua Escola Judicial e segue até esta sexta-feira (7/10). O objetivo do encontro, que reúne magistrados, servidores, advogados e o público em geral, é instigar discussões acerca de questões como a redução de riscos no trabalho e a prevenção de acidentes, bem como a erradicação do trabalho escravo e do trabalho infantil.
Veja mais fotos aqui.


A vice-presidente do TRT-7, no exercício da Presidência, desembargadora Fernanda Maria Uchoa de Albuquerque, falou da importância do evento para a sociedade. “Gostaria de destacar a relevância de se promover este Seminário, pois é um tema muito importante, não só para aqueles que militam com o Direito do Trabalho, mas principalmente para as camadas mais vulneráveis da nossa sociedade, que demandam uma maior atuação do Estado, para lhes garantir direitos básicos da Constituição”, ressaltou.

Desembargadora Fernanda Maria, vice-presidente do TRT-7, no exercício da Presidência


Segundo a Organização Internacional do Trabalho, é considerado trabalho decente aquele que é adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna. Para a vice-presidente do TRT-7, o termo trabalho decente pode ser entendido como “a síntese da missão institucional dos diversos órgãos que possuem em sua gênese o dever de lutar por uma melhoria nas condições de trabalho dos homens e das mulheres, promovendo o respeito à igualdade de oportunidades e, sobretudo, à dignidade humana”.

Alberto Bastos Balazeiro, ministro do Tribunal Superior do Trabalho


A conferência de abertura do Seminário foi proferida pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Alberto Bastos Balazeiro. Ele abordou o tema Desafios do Trabalho Infantil e da Aprendizagem. De acordo com o ministro, para eliminar o trabalho infantil é preciso casar políticas públicas com repressão. “Você tem de retirar as crianças em situação de trabalho – que é uma base de exploração e de exposição a violências de todo gênero – e, ao mesmo tempo, casar essa repressão com políticas públicas: aprendizagem, estágio e políticas de preservação da escola”, ressaltou.

 

Sebastião Geraldo de Oliveira, desembargador do TRT-3 (MG)


“Os magistrados trabalhistas perceberam que, além de condenar os responsáveis por acidentes, podem também colaborar, dialogando com a sociedade, explicitando que a maioria dos acidentes de trabalho pode ser evitada. Isso é uma constatação. Debater com a sociedade é um meio de fazer prevenção de acidentes”, declarou o desembargador do TRT-3 (MG) Sebastião Geraldo de Oliveira em sua palestra, cujo tema foi O Desenvolvimento do Programa Trabalho Seguro na Justiça do Trabalho.

Danielle Cramer, procuradora do trabalho do Rio de Janeiro


A última palestra do dia foi proferida pela procuradora do trabalho do Rio de Janeiro Danielle Cramer. Ela falou sobre Aprendizagem Profissional: Aspectos Conceituais e Legais/Cenário Atual. Para a procuradora, os maiores desafios enfrentados pela aprendizagem hoje em dia são a resistência dos empregadores em cumprir a obrigação legal de contratar e as iniciativas legais destinadas a fazer com que a aprendizagem retroceda. “A aprendizagem nos moldes atuais incomoda muitos setores empresariais. Então, existe sempre essa tentativa de retroceder, mas temos que resistir para que isso não aconteça”, afirmou.