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Deficientes auditivos vão trabalhar na conservação de acervo do TRT/CE

Uma nova forma de comunicação vai ocupar os corredores da Justiça do Trabalho do Ceará a partir da próxima semana. O Tribunal Regional do Trabalho do Ceará contratou deficientes auditivos para trabalharem na conservação de seu acervo documental. Para auxiliar nos diálogos com a nova equipe, uma intérprete orientará servidores do Tribunal sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Os deficientes auditivos terão como atribuição retirar poeira, detritos de insetos e resíduos de livros e documentos administrativos e judiciais. Com a realização do trabalho, o TRT/CE pretende impedir a degradação de seu acervo, melhorar as condições de acesso aos documentos e também contribuir para a inclusão de portadores de deficiência no mercado de trabalho.

Inicialmente, a equipe será composta por cinco deficientes auditivos da Associação de Pais e Amigos do Deficiente Auditivo (Apada), entidade sem fins lucrativos. Eles irão higienizar, durante 90 dias, aproximadamente 5.000 caixas com dossiês de servidores, processos de 2ª instância e outros documentos administrativos.

“Educação e integração são os pilares para assegurarmos a inclusão do portador de deficiência, incluindo aí a participação no mercado de trabalho”, explica a presidente da Apada, Ângela Maria Sá Ferreira. Ela também destaca a importância da iniciativa do TRT/CE para assegurar ao portador de deficiência a efetivação de seus direitos sociais, entre eles o trabalho digno.

Profissionalização: Antes de começarem a trabalhar no Tribunal, os deficientes auditivos da Apada realizaram um curso na área de conservação oferecido pela Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel. Além do TRT/CE, eles também trabalham em outras instituições públicas como, por exemplo, o Tribunal de Justiça do Ceará, onde higienizam documentos há quase 12 anos.