logotipo responsivo da Justiça do Trabalho
  • Selo 100% PJe
  • Selo Prata CNJ
  • Selo Prata CNJ Ano 2022
  • Selo Prata CNJ Ano 2023
  • Instagram
  • SoundCloud
  • Youtube
  • Facebook
  • Twitter
  • Flicker
Política de Cookies

O Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT7) utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TRT7.

Arte e Justiça em diálogo no TRT do Ceará

Expressivo painel da arte cearense contemporânea poderá ser visitado a partir desta sexta-feira (dia 13), nas dependências do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará, na avenida Santos Dumont, 3384. Será aberta, às 16 horas, a mostra Diálogo – Arte e Justiça, apresentando trabalhos de dez artistas nos gêneros pintura, desenho, esculturas, instalações e arte aplicada em tecidos. A solenidade de abertura será presidida pela Desembargadora Dulcina de Holanda Palhano, presidente do Tribunal.

Conforme a artista plástica Eugênia Maia, representa uma mensagem que o TRT apresenta como uma mudança com olhos sensíveis que estão atuando no trabalho do judiciário. “E essa labuta se configura com integração e abertura, contribuindo para o seu melhor funcionamento”, concluiu.

Segundo o artista Sérvulo Esmeraldo, um dos participantes da mostra, “ Justiça e arte sempre trabalharam com justeza e têm essa familiaridade, pois não podem falsear, e a arte não pode ser falseada. Nem uma nem a outra podem trabalhar com o falso, temos que trabalhar com a verdade. Estamos no mesmo corredor”.

Já o artista Vando Figueiredo assinala que com esta exposição, “a Justiça está mostrando a síntese, a razão, e a emoção existente em qualquer parecer humano e muito presente nas decisões da Justiça”.

Mano Alencar ressalta que participar da mostra é uma oportunidade que o artista tem para que possa expressar o seu trabalho, o seu sentimento para os magistrados e a todos que lidam com a Justiça. Como também, afirma Mano que a exposição simboliza um momento de reflexão do artista diante da violência, da desigualdade social e de outros problemas que afligem a sociedade. O artista Cláudio César ficou feliz em saber que mais um local está sendo aberto em Fortaleza para a classe. Pois, segundo disse, “acredito que a beleza das obras envolvidas num ambiente de decisões jurídicas enobrecem ainda mais o dia-a-dia da Justiça Trabalhista”.

Hermínio Castelo Branco, o Mino, participa da mostra com um painel, “diálogo arte/justiça” , que simboliza esse entendimento. “Caldeirão dos Inocentes” (4mx1,5m) retrata o massacre cometido pela sociedade contra aquela comunidade ordeira, o Caldeirão, que vivia para o trabalho. Observa Mino que a peça representa o clamor de reparação de justiça a todos aqueles que foram mortos, saqueados e expulsos dos seus lares e de suas atividades.

Siegbert Franklin aponta que Fortaleza carece de mais espaços para arte, “pois, hoje em dia, praticamente tudo se concentra no Dragão do Mar”. Para ele, é salutar que surjam mais espaços como está acontecendo neste momento, com o Tribunal do Trabalho abrindo suas portas para a arte. “Pois o artista precisa se expressar diante de tantas mazelas que sufocam a sociedade. E tem uma simbologia mais forte quando acontece no templo da Justiça”, finalizou.

Estarão expondo ainda, Eugênia Maia, Joana de Holanda, José Guedes, Mary Moura e Wilson Neto, num total de onze artistas, eis que aos dez primeiros se juntou Siegbert Franklin, outro nome de raízes cearenses com fórum internacional, na mostra de seus trabalhos.