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Arte contemporânea cearense nas dependências do TRT

Expressivo painel da arte cearense contemporânea poderá ser visitado até a próxima semana, nas dependências do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (Av. Santos Dumont, 3384). A mostra “Diálogo – Arte e Justiça”, apresenta trabalhos de artistas nos gêneros pintura, desenho, esculturas, instalações e arte aplicada em tecidos.

Conforme a artista plástica Eugênia Maia, o evento representa uma mensagem que o TRT apresenta como uma mudança com olhos sensíveis que estão atuando no trabalho do judiciário. “E essa labuta se configura com integração e abertura, contribuindo para o seu melhor funcionamento”, concluiu.

Segundo o artista Sérvulo Esmeraldo, um dos participantes da mostra, “Justiça e arte sempre trabalharam com justeza e têm essa familiaridade, pois não podem falsear, e a arte não pode ser falseada. Nem uma nem a outra podem trabalhar com o falso, temos que trabalhar com a verdade. Estamos no mesmo corredor”.

Já o artista Vando Figueiredo assinala que com esta exposição, “a Justiça está mostrando a síntese, a razão, e a emoção existente em qualquer parecer humano e muito presente nas decisões da Justiça”.

Mano Alencar ressalta que participar do acontecimento artístico é uma oportunidade que o artista tem para que possa expressar o seu trabalho, o seu sentimento para os magistrados e para todos que lidam com a Justiça. Como também, afirma Mano que a exposição simboliza um momento de reflexão do artista diante da violência, da desigualdade social e de outros problemas que afligem a sociedade. O artista Cláudio César ficou feliz em saber que mais um local está sendo aberto em Fortaleza para a classe. Pois, segundo disse, “acredito que a beleza das obras envolvidas num ambiente de decisões jurídicas enobrecem ainda mais o dia-a-dia da Justiça Trabalhista”.

A artista plástica Joana de Holanda, radicada em Belo Horizonte e com várias exposições no Brasil e no exterior constando em seu currículo, considera a proposta como algo inovador. Sua instalação foi recentemente exibida em Portugal, a convite da Embaixada do Brasil.

Hermínio Castelo Branco, o Mino, participa do evento com o painel “Caldeirão dos Inocentes”, e que retrata o massacre cometido contra a comunidade do sítio Caldeirão, em meados do século passado, em Juazeiro do Norte. Observa Mino que a sua peça representa o clamor de reparação de justiça a todos aqueles que foram mortos, saqueados e expulsos dos seus lares e de suas atividades.

Siegbert Franklin aponta que Fortaleza carece de mais espaços para arte, “pois, hoje em dia, praticamente tudo se concentra no Dragão do Mar”. Para ele, é salutar que surjam mais espaços como está acontecendo neste momento, com o Tribunal do Trabalho abrindo suas portas para a arte. “Pois, o artista precisa se expressar diante de tantas mazelas que sufocam a sociedade. E tem uma simbologia mais forte quando acontece no templo da Justiça”, finalizou.