Apresentação
- Página atualizada em 30/08/2023
Senhoras, Senhores,
A construção da Escola Judicial que almejamos, que sonhamos, para o Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região é tarefa coletiva e permanente, à altura de seus desafios.
Deveras, quando, em 2004, o Constituinte Reformador criou a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, em Brasília, por meio da Emenda Constitucional 45, iniciou-se, ali, uma revolução silenciosa no Judiciário Trabalhista.
Aos espraiar-se de Brasília para os Estados, a empreitada inicial da Escola ganhou complexidade, extrapolando os objetivos de regulamentar cursos oficiais para ingresso e promoção de magistrados. Na 7ª Região, assumiu-se a tarefa de proporcionar a juízes e desembargadores um ambiente propício à discussão e estudo contextualizado às evoluções da sociedade, facilitando-lhes o contato com as teorias e as práticas mais modernas na defesa dos direitos sociais. Deliberou-se, pois, que, para não perder a cadência da revolução iniciada com a Emenda 45, era preciso transformar-nos em lugar de vanguarda.
A capacitação da comunidade judiciária para operar o sistema de Processo Judicial Eletrônico, a propósito, dá bom testemunho sobre esse novo lugar da Escola. Sobre essa nova de ser Escola. Como em uma Ágora moderna, advogados, servidores, procuradores, juízes e desembargadores reuniram-se em nossas salas de aula para aprender e ajudar a construir a nova ferramenta.
Mais do que habilitar pessoas para operar o sistema, coube fomentar os debates que tanto contribuíram para que mudasse a percepção social sobre PJe-JT. Do receio e da desconfiança iniciais,transitou-se para a certeza de que se trata de um vigoroso vetor da ampliação e modernização da noção de cidadania. A pedagogia democrática utilizada pela Escola deu ao TRT do Ceará cadeira permanente no grupo responsável por traçar os rumos nacionais do sistema.
Ao lado disso, e sem descurar da necessidade de oferecer formações iniciais e continuadas que fomentem e conciliem produtividade e qualidade na produção jurídica e de gestão judiciária da 7ª Região, debruçamo-nos, atualmente, em particular, com a ampliação dos horizontes de abordagem, buscando novos temas que inspirem a excelência. Gestão, saúde e arte são três bons exemplos. Antes restritos a preocupações individuais de magistrados e servidores, tornaram-se eles tópicos institucionais recorrentes em nossas salas de aula.
Nessa busca pelo novo, papel de relevo teve, também, a modernização da infraestrutura da Escola. Salas de aulas conectadas com o mundo, espaços de reunião aconchegantes e auditório amplo e tecnológico transformaram nossa sede em um foro vanguardista, aonde acorrem magistrados e servidores atentos às necessidades dos cidadãos que procuram a Justiça do Trabalho no Ceará.
No curso dos acontecimentos, ainda é difícil avaliar a profundidade dessa revolução originada com o surgimento das Escolas Judiciais. Mas o fato é que, no Ceará, com cerca de uma década de existência, a Escola Judicial transformou-se na frente pioneira responsável por abrir e por pavimentar caminhos para que o Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região migre do presente para o futuro.
Nesse trilhar, tenho a honra de apresentar à comunidade jurídica o novo endereço eletrônico da Escola, que se tornou bem mais fácil de se utilizar, organizado, bonito e intuitivo. Um espaço de interação e comunicação, que ganhará maior relevo, doravante, também como importante instrumento dentro do processo pedagógico. Que possamos tirar o máximo proveito deste novo ambiente virtual, é o que posso desejar. Sintam-se, aqui, como nas dependências da Escola, acolhidos e bem-vindos. Tê-los conosco e poder contribuir com o aperfeiçoamento e a excelência de cada um é a razão principal de nosso trabalho.