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Representantes dos três poderes, MP e imprensa debatem papel das mulheres no poder

Representantes dos três poderes, do Ministério Público e da imprensa

"O Poder da Mulher e as Mulheres no Poder” foi tema do evento realizado pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (Ejud7) em homenagem ao mês dedicado às mulheres. O colóquio, realizado no dia 17 março, no auditório da Ejud7, reuniu representantes dos três poderes, do Ministério Público e da imprensa. A vice-governadora do Estado do Ceará, Jade Romero, a senadora Augusta Brito de Paula, a juíza de Direito Deborah Cavalcante, a procuradora do trabalho Andréa Gondim e a jornalista Ana Naddaf compartilharam experiências e desafios em suas respectivas carreiras.

Veja mais fotos aqui.

Assista ao vídeo da reportagem:

Ao abrir o evento, o diretor da Ejud7, desembargador Paulo Régis Machado Botelho, disse que o objetivo era fazer uma homenagem às mulheres e enaltecer a participação feminina na esfera pública. “É uma possibilidade de diálogo fértil e deve render frutos. O que a gente quis colocar como síntese para este colóquio é a participação da mulher na esfera pública. Nada mais natural que cinco mulheres que expressam essa participação efetiva da mulher no poder para dialogar com todos aqui.”

A vice-presidente do TRT-7, Maria Roseli Mendes Alencar, saudou os presentes e destacou a importância da participação feminina em todas as esferas de poder.

Magistrados, advogados e servidores da Justiça do Trabalho participaram do evento

“Temos falado muito sobre a questão do enfrentamento da violência contra as mulheres, em especial nos espaços de poder”, afirmou a vice-governadora, Jade Romero. Ela ressaltou a necessidade de pautar temas como equidade salarial, questões de assédio e outros problemas que permeiam o ambiente de trabalho das mulheres. “Temos uma série de avanços ainda para serem construídos. Justiça social para as mulheres é justiça para toda a sociedade. Então essas pautas não são só das mulheres. São pautas que todos os cearenses devem encampar.”

Para a senadora Augusta Brito de Paula, ainda há uma baixa representatividade de mulheres no parlamento, apesar de a atual legislatura ter a maior presença feminina em relação às anteriores. “No senado somos 15 mulheres, é o maior número de todos os tempos de mulheres, mas a gente sabe que ainda é muito inferior. São 81 cadeiras e a gente considera um número ainda pequeno pela grande representatividade de mulheres que temos no país. Precisamos fortalecer a presença feminina.”

A juíza Débora Cavalcante ressaltou a importância de políticas públicas para coibir violências contra as mulheres. “A criação de delegacias especializadas para a defesa da mulher é uma política pública importantíssima, porque uma vítima de violência sexual, de violência doméstica, ao se expor em uma delegacia geral, aquele problema pode não parecer tão urgente diante de crimes de maior repercussão social. Mas é a violência diária que leva ao feminicídio. Nem sempre o primeiro ato de violência contra mulher já o é feminicídio. Então a gente precisa de uma delegacia especializada para que as mulheres se sintam acolhidas.”

“Nós precisamos realmente de relações de trabalho que sejam mais justas, equitativas e igualitárias. Nós temos um longo caminho pela frente, mas eu acho que, como instituição, a Justiça do Trabalho está de parabéns quando percebe que este problema existe e traz atores que possam contribuir para superá-lo,” ressaltou a procuradora do trabalho Andréa Gondim. Ela também é coordenadora Nacional de Promoção da Regularidade do Trabalho na Administração Pública.

Segundo a jornalista Ana Naddaf, o papel da imprensa não é apenas o de denunciar, mas principalmente de conscientizar e de cobrar políticas públicas. “Eu acredito muito na educação. Então antes de denunciar, eu acho que a questão é de conscientização e de cobrança de políticas públicas que tratem sobre discriminação da mulher. Nós ainda estamos reaprendendo determinados comportamentos, determinadas questões no ambiente de trabalho. Então o nosso papel, enquanto imprensa, é este: de educar a população, de entender as políticas públicas e de cobrar dos legisladores essas novas políticas públicas.”

A mediação do colóquio "O Poder da Mulher e as Mulheres no Poder” coube à jornalista do TRT-7 Jamille Ipiranga.

Apoios

O Colóquio realizado pela Ejud7 teve o apoio da Associação dos Magistrados do Trabalho da 7ª Região, da Comissão de Incentivo à Participação Institucional Feminina do TRT-7, do Coral Sétima Voz do Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho do Ceará e do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental da Justiça do Trabalho do Ceará.