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Dia da Mulher: conheça a trajetória de mulheres que atuam na segurança institucional do TRT7

Em homenagem às mulheres, neste mês de março dedicado à causa feminina, a Justiça do Trabalho do Ceará conta a história de três funcionárias que atuam na segurança institucional do TRT-7. Em áreas majoritariamente ocupadas por homens, Marta, Vanessa e Lúcia trabalham em atividades essenciais do serviço público e contam suas trajetórias profissionais sob o viés da capacitação, apoio e preconceito. 

Marta Feijó de Sousa
Marta Feijó de Sousa

Marta Feijó de Sousa

Apreciadora de viagens e leituras, a agente Marta Feijó trabalha na Seção de Segurança do Fórum Autran Nunes. A aprovação num concurso público veio em 1990 pela motivação de ser independente e ganhar sua própria renda. Foi incentivada pelo irmão a ingressar no cargo que se orgulha de exercer. “Tinha apenas 18 anos e ainda nem havia entrado na faculdade. Foi o primeiro concurso que fiz na vida”, mencionou. 

Marta atualmente executa serviços administrativos, contudo continua participando das escalas de plantões de sobreaviso. Relata os ganhos significativos, ao longo do tempo, para a categoria. “O intuito é continuar aprimorando as atuais condições de trabalho, bem como persistir no aperfeiçoamento e estímulo ao servidor”, evidencia.

Ao ser indagada sobre o preconceito na sua área de atuação, a servidora menciona que no início ficava constrangida com o comportamento de alguns colegas, mas com o tempo aprendeu a valorizar sua conquista e esforço. “Como em qualquer ambiente de trabalho, tive percalços, bons e maus momentos, afinal são 33 anos de serviço público. Mas hoje faço parte de uma grande equipe que sempre se supera nas dificuldades”, registrou.

Quando se fala em opções de trabalho para a categoria feminina ela é contundente: “As mulheres podem trabalhar em qualquer lugar e serem o que quiser, o limite está dentro de nós mesmas”.

Vanessa Rodrigues da Franca
Vanessa Rodrigues da Franca

Vanessa Rodrigues da Franca

Quando entramos no Anexo 2 da sede do TRT-7, somos recepcionados por uma vigilante mulher. Vanessa Franca trabalhou em shopping, instituição bancária e atualmente é funcionária terceirizada lotada na Justiça do Trabalho do Ceará. A família, que é do Crato, apoiou sua decisão em ser vigilante, apesar de receosos pelos riscos da atividade. 

Chegou em Fortaleza com 14 anos de idade, trabalhou na área de vendas e contabilidade, mas sua inclinação era para a área de segurança. No TRT-7, suas atividades diárias incluem abordagem do público, verificar se as pessoas que ingressam no órgão portam alguma arma ou objeto cortante, além de fazer a segurança do patrimônio. 

Vanessa fez curso regular de vigilância e curso de extensão de grandes eventos. Recicla-se a cada dois anos, considera-se boa atiradora e tem qualificação constante em defesa pessoal. 

Preconceito? A vigilante comenta que sempre sofreu discriminação. “Acham que a gente não tem o mesmo potencial, não tem força ou não sabe atirar”. Relata que os postos de trabalho são pouco destinados às mulheres da sua profissão. “Tem muita mulher que se interessa em ser vigilante, mas é dada prioridade aos homens”. Narrou que em outros postos de trabalho anteriores foi recusada por ser mulher. “Nós não aceitamos mulheres, só homens”, citou.

Vanessa discorda, de maneira veemente, dessa atitude. “A mulher executa muito bem o trabalho na área de segurança. Ela é mais atenta, desenvolve a mesma função que o homem porque a gente não usa da força. Usamos a atenção, a habilidade e, se necessário, o tiro”, pontuou.

Recomenda que as mulheres lutem pelo o que querem e desenvolvam as habilidades necessárias. “Devem sempre melhorar e se qualificar”, concluiu Vanessa.

Maria Lúcia de Oliveira
Maria Lúcia de Oliveira

Maria Lúcia de Oliveira

Agente de segurança desde 1993, Lúcia Oliveira assumiu o cargo inicialmente na Junta de Conciliação e Julgamento de Baturité. Lá não se demoraria. Foi requisitada pelo Tribunal Regional Eleitoral e permaneceu por 16 anos desempenhando outras funções. Retornou ao TRT-7 e ao exercício das funções do seu cargo. “Percebi a importância desse trabalho, uma vez que temos a incumbência de fazermos a segurança dos magistrados, servidores, bem como a segurança institucional.

Contou que não encontrou resistência na família e nem dos amigos por ingressar na carreira. “Tive o apoio de todos, especialmente dos meus filhos e parentes”. Orgulha-se de estar lotada na Coordenadoria de Segurança Institucional e Transporte (CSIT). Destaca que todos os integrantes do seu setor estão aptos para desempenharem as atribuições inerentes à função de Polícia Judicial.

Para as mulheres interessadas em ingressar na carreira de agente de segurança, Lúcia aconselha que se capacitem, mostrem sua competência e não se deixem intimidar por preconceitos. “Confiem em seu potencial, vão à luta com coragem e determinação e certamente serão vitoriosas”, finalizou.