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Projeto Justiça com Arte reúne jovens para debater trabalho decente e direitos sociais

O Teatro Morro do Ouro é anexo ao Teatro José de Alencar, no Centro de Fortaleza
Teatro Morro do Ouro é anexo ao Teatro José de Alencar, no Centro de Fortaleza

Aproximar a Justiça do Trabalho da sociedade para difundir noções básicas sobre trabalho digno e decente e outros direitos sociais é o objetivo do Projeto Justiça com Arte, lançado no dia 7 de dezembro, no Teatro Morro do Ouro, em Fortaleza. A ação do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT-7), em parceria com o Governo do Estado do Ceará, levou dezenas de jovens aprendizes da instituição O Pequeno Nazareno para assistir ao filme “Pureza”, seguido de debate com magistrados.

Veja mais fotos aqui.

O longa-metragem, de direção de Renato Barbieri e produção de Marcus Ligocki Jr., é um drama familiar permeado por situação de trabalho análogo ao escravo. Após a exibição da película, o desembargador Francisco José Gomes, gestor regional do Programa Trabalho Seguro, e a juíza Daiana Gomes Almeida, idealizadora do projeto, explanaram para os jovens sobre os perigos do trabalho escravo e como o trabalhador deve buscar seus direitos.

Também participou do debate Cícero Claudiano Sobral do Nascimento, representante da Comissão Pastoral da Terra, que atua na campanha “De olho aberto para não virar escravo”.

“Esta articulação do Direito com o Cinema por meio do filme Pureza é apenas uma das ações que o Projeto Justiça com Arte promete, pois a ideia é que se torne uma iniciativa permanente do TRT-7, atuando em várias vertentes interdisciplinares da arte”, explica a juíza Daiana.

Nessa primeira etapa da ação, o Projeto seguirá com mais 15 exibições do filme e debates na capital, região metropolitana e em todas as cidades-sede de vara do trabalho do interior e em cidades foco de trabalho escravo, apontadas em pesquisa realizada pela Controladoria-Geral do Estado do Ceará. 

cartaz do filme pureza
Dira Paes estrela o filme Pureza

A magistrada revela que “além da exibição de outros filmes, na ala do Direito com o Cinema, planejamos implementar ações que integrem o Direito com a Música, com o Teatro, com as Artes Visuais e com a Literatura, tudo com o objetivo de aproximar o Poder Judiciário da população e levar conhecimentos relevantes sobre direitos humanos, direitos do trabalho e cidadania”, afirma a idealizadora do projeto. 

“Para tanto, precisaremos contar com a participação de mais juízes do trabalho e servidores da Justiça do Trabalho do Ceará. Por isso fica desde já aqui o convite aberto para que todos que puderem venham juntar-se a nós nesse trabalho social”, convida a magistrada. 

O lançamento do Projeto também contou com a exposição de fotografias do auditor-fiscal do trabalho Sérgio Carvalho, retratando as mazelas do trabalho escravo. As obras fotográficas são do Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho – Sinait.

O evento foi coordenado por Nayane Stephanie, da Coordenadoria de Políticas Públicas dos Direitos Humanos, e organizado por Luciana Rabelo de Vasconcelos Fonseca, secretária executiva da COETRAE/CE.

Agradecimentos

No encerramento do debate, a juíza Daiana Almeida registrou agradecimentos. “À presidente do TRT-7, desembargadora Regina Gláucia Cavalcante Nepomuceno, que apoiou e inaugurou o Projeto Justiça com Arte em sua gestão; ao secretário-geral da presidência, Fernando Freitas, que desempenhou importante papel logístico na concretização da iniciativa; e ao diretor Renato Barbieri, pelo apoio e pela direção de obra de grande qualidade cultural e social do filme Pureza”, finalizou.