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Oficiais de Justiça Federais querem porte de arma

Outro dia um colega recebeu um mandado para citar uma pessoa numa área de risco do Recife. Pediu apoio à Polícia Federal. O chefe da PF designou dois agentes. Os dois disseram para o Superintendente: Só nós dois? Tem que ser uma equipe completa. E foram em conjunto aonde nós Oficiais de Justiça Federais e Avaliadores vamos sempre, sozinhos, sem armas e no próprio carro.
O desabafo é do Presidente da Federação Nacional dos Oficiais de Justiça e Avaliadores Federais, o pernambucano Izaac de Souza Oliveira.
Izaac veio ao Ceará para o lançamento do X Congresso Nacional da categoria a ser realizar em Fortaleza de 4 a 8 de setembro. Eles escolheram como tema, " Os desafios da Pós – Modernidade" mas atacarão numa frente de ação que leva à reflexão da 11.382 da execução de títulos extra-judiciais, lembra o presidente da Federação Cearense, o Oficial José Sólon Filho que também fala dos riscos da atividade externa em que eles funcionam. No Ceará são 140 profissionais que chegam a trabalhar com até 40 mil processos por cada uma das duas varas de execução fiscal de Fortaleza. No total são mais 15 outras varas.No Brasil, eles são 5.300 para um gigantesco e monumental número de processos e mandados que passam por suas mãos explica Izaac Oliveira.
- A gente gostaria de poder portar arma, como portam os oficiais de justiça nos Estados. Lógico com treinamento e capacitação adequada para esse porte. A gente gostaria de ter mais reconhecimento da atividade que exercemos que jamais aparece em nenhuma estatística dos tribunais. Você pode olhar que tem lá: tantos processos julgados, tantos conciliados, tantos resolvidos, tantos arquivados, mas não há uma linha sequer sobre o que nós fazemos, que é citar pessoas, empresas, enfim, as partes de um processo. O desabafo de José Sólon passa também pela preocupação com a saúde do oficial de justiça-avaliador.
- O estresse que vivemos, a pressão que sofremos, os medos, tudo isso é avassalador na saúde de qualquer cidadão. Quando vamos citar uma pessoa em qualquer situação, não sabemos o que vamos encontrar pela frente. Isso traz preocupações e gera questões graves de saúde. São responsabilidades que começam quando a gente chega no carro da gente, com placa à vista, e muitas vezes sozinhos e desprotegidos. Vamos discutir tudo isso durante o encontro. Isso foi conversado com dirigentes de órgãos federais de Justiça onde estava a Desembargadora Dulcina Palhano, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará, que ofereceu apoio ao evento e comprometeu dedicar especial atenção para melhorar as condições de vida e de trabalho do Oficial de Justiça e Avaliador Federal.