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Dia da Mulher: trabalho feminino é fundamental para o cuidado com a humanidade na pandemia

Num contexto de crise sanitária mundial iniciada em março de 2020, as mulheres têm tido atuação na linha de frente da pandemia. Profissionais de saúde e trabalhadoras inseridas nos serviços essenciais têm contribuído no enfrentamento da doença que já vitimou mais de 2,5 milhões de pessoas. No Dia Internacional da Mulher, a Justiça do Trabalho do Ceará destaca a participação feminina no cuidado com a humanidade diante da pandemia causada pelo coronavírus.

ONU Mulheres

Segundo o documento ‘Gênero e Covid-19 na América Latina e no Caribe: Dimensões de Gênero na resposta’, publicado em 2020 pelo Programa das Nações Unidas para as questões femininas (ONU Mulheres), a participação feminina tem sido essencial na luta contra a pandemia. O documento relata que as mulheres atuam em diversas frentes como socorristas, profissionais de saúde, voluntárias da comunidade e prestadoras de cuidados. 

A ONU Mulheres constatou que o público feminino é o mais afetado pelo trabalho não remunerado, principalmente em tempos de crise. Diante da saturação dos sistemas de saúde e do fechamento das escolas, as tarefas de cuidado recaem principalmente sobre as mulheres. Normalmente, elas têm a responsabilidade de cuidar de familiares doentes, pessoas idosas e crianças, concluindo-se que os impactos da covid-19 são diferentes para homens e mulheres. 

Categorias mais atingidas

A redução da atividade econômica afeta, inicialmente, as trabalhadoras informais que perdem seus meios de sustento de vida e não contam com outras redes de apoio. As trabalhadoras domésticas enfrentam o aumento do trabalho não remunerado nas residências e do cuidado das crianças durante o fechamento das escolas. A situação se agrava ao perderem a renda mensal quando as famílias interrompem o contrato de trabalho por risco de contágio.

De acordo com deputadas estaduais e especialistas que discutiram o assunto na Câmara dos Deputados em agosto de 2020, os problemas econômicos decorrentes da pandemia do coronavírus estão atingindo mais diretamente a população feminina. Segundo as deputadas, o impacto é mais significativo porque as mulheres são maioria no setor de serviços, que foi fortemente afetado, além de representarem 80% dos trabalhadores informais do país.

Direção feminina no TRT/CE

Durante a pandemia, assumiram os cargos de presidente e vice-presidente da Justiça do Trabalho do Ceará as desembargadoras Regina Gláucia Cavalcante Nepomuceno e Fernanda Maria Uchoa de Albuquerque, que estarão à frente do órgão no biênio 2021-2022. 

A presidente afirmou sentir-se honrada por alcançar o cargo maior de gestão no TRT/CE, e destacou estar consciente das dificuldades. “Diante dos diversos problemas que assolam o Judiciário, em relação às questões orçamentárias, ao alcance de metas mínimas para que haja uma adequada prestação jurisdicional, sobretudo diante da crise sanitária, social e política sem precedentes no mundo e do Brasil, decorrente da pandemia, rogo que eu possa concluir esse múnus público com a dignidade que a Instituição e sociedade jurisdicionada anseiam e merecem”, afirma a desembargadora.

A gestora relata também que, segundo pesquisa divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o cenário está mais representativo em relação à participação de mulheres em cargos de cúpula no Judiciário. “Nessa perspectiva, contar com a participação da desembargadora Fernanda Maria Uchoa de Albuquerque, na condição de vice-presidente, traduz-se em momento histórico na caminhada evolutiva da participação da mulher no mercado de trabalho, particularmente no âmbito da Justiça do Trabalho”, concluiu a presidente do TRT/CE.

Agenda 2030 da ONU

O oportunização de condições igualitárias para homens e mulheres é um dos objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A agenda é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos.

O objetivo 5 da Agenda 2030 da ONU prevê: “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. No detalhamento do objetivo 5, estão previstos acabar com todas as formas de discriminação e eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas em toda a parte.