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Em ato público, presidente do TRT/CE pede que a sociedade defenda a Justiça do Trabalho

“A Justiça do Trabalho está sofrendo ataques e todos nós que fazemos a instituição, trabalhadores, empregadores e toda a sociedade temos o dever de defendê-la”, disse a presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará, desembargadora Maria José Girão, na abertura do Ato Público em Defesa da Justiça do Trabalho realizado na sexta-feira (31/3), no Fórum Autran Nunes, Centro de Fortaleza.

A mobilização foi realizada simultaneamente em todo o Brasil pelos 24 Tribunais Regionais do Trabalho, em seus respectivos Estados. O evento marca o lançamento de uma campanha nacional promovida pelo Colégio de Presidentes e Corregedores dos TRTs, com o objetivo de chamar a atenção da população para as recentes ameaças à Justiça do Trabalho e aos direitos trabalhistas.

Sobre as reformas que estão na pauta do Congresso Nacional, inclusive a trabalhista, a presidente do TRT/CE disse que elas precisam ser melhor debatidas. “Hoje não podemos fazer reformas sem que haja a participação popular, sem abertura para o diálogo. Somente assim, as reformas podem ser legítimas, por que as pessoas puderam expressar suas opiniões”, afirmou.

A mobilização reuniu magistrados, membros do Ministério Público, advogados, políticos, servidores, trabalhadores e representantes de entidades de classe. O presidente da OAB/CE, Marcelo Mota, disse que a extinção da Justiça do Trabalho e de direitos sociais seriam um grande retrocesso. “Advocacia está mobilizada em todo o país em defesa desta instituição. Contem com nosso apoio”, ressaltou.

Para o presidente de Associação dos Magistrados Trabalhistas do Ceará, Antonio Gonçalves Pereira, o desmantelamento da Justiça do Trabalho interessa aos maus empregadores e àqueles que querem enriquecer ilicitamente e apoderar-se da força de trabalho dos mais humildes. “Querem o trabalhador de volta à escravidão. Por isso, conclamo a todos. Unamo-nos em prol desta Justiça e em prol do Brasil”.

O desembargador do TRT/CE Emmanuel Furtado fez referência ao recente pronunciamento do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, em que o parlamentar afirma que a Justiça do Trabalho não deveria existir. “É um pensamento retrógrado, um pensamento burguês, um pensamento de quem nunca precisou trabalhar e por isso enxerga a situação dispensável desta Justiça. É aqui que o trabalhador vem de chinelo e blusa aberta e é recebido com dignidade pelos magistrados”, ressaltou o magistrado.

“Querem acabar com a Previdência Social, com os direitos trabalhistas e agora com a própria Justiça do Trabalho. Nós temos que lutar contra tudo isso”, alertou o presidente do Sindicato do Servidores da Justiça do Trabalho do Ceará, Charles da Costa Bruxel. Ele disse que as manifestações devem ser um trabalho contínuo e que todos devem ficar atentos às propostas e participar mais ativamente das discussões.

Também manifestaram-se no Ato, o superintendente regional do trabalho e emprego, Wellinton da Silva; o presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas do Ceará, Márcio Torres; a socióloga Fátima Vila Nova; o advogado do Parlamento da Cidadania, Luiz Antonio Lima; o vereador de Fortaleza Iraguassu Teixeira e o procurador do trabalho Gerson Marques Lima.

Fotos: Carlos Cunha e Roberto Fortuna.

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