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Parceria entre iniciativa privada e órgãos públicos permite inclusão de jovens carentes no mercado de trabalho

A união de setores da iniciativa privada e do poder público vai viabilizar a inserção de jovens carentes no mercado de trabalho. Acordo de cooperação técnica firmado entre empresas e instituições públicas estaduais e federais vai permitir que adolescentes acolhidos em abrigos do Ceará possam participar de cursos profissionalizantes para trabalharem como jovens aprendizes. A parceria foi firmada na segunda-feira (20/3), no Tribunal de Justiça do Ceará, com a participação do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará.

O gestor regional do Programa Trabalho Seguro, desembargador do TRT/CE Francisco José Gomes da Silva, foi um dos signatários do acordo. “Este ato representa um resgate da dignidades desses jovens. Estamos assumindo um compromisso de buscar parcerias com a sociedade civil para resgatar esses jovens por meio do estudo e do trabalho”, disse o magistrado.

A cooperação pretende promover a contratação de jovens, na condição de aprendizes, por empresas parceiras. Para isso, serão implementados programas de aprendizagem profissional para adolescentes com faixa etária entre 14 e 18 anos. Atualmente, existem 158 jovens, que se encontram acolhidos em 15 casas de abrigo, com o perfil para participar das capacitações. A ideia é que esses jovens tenham uma profissão definida e sejam recebidos pelas empresas quando encerrarem o período de acolhimento, após os 18 anos.

Além do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Francisco Gladyson Pontes, também assinaram o acordo a vice-governadora do Ceará, Izolda Cela; representantes do Ministério Público, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego; do Sindicato das Construtoras do Ceará (Sinduscon); da Federação das Indústrias do Estado Ceará (Fiec); do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio); e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Os cursos serão oferecidos pelo Senai e pelo Senac. Além da qualificação dos jovens, serão identificadas empresas interessadas no cumprimento da cota de aprendizagem para receber os adolescentes em seus estabelecimentos, na etapa prática.

Conscientização
As instituições que assinaram o acordo de cooperação técnica também atuarão na conscientização da sociedade. Elas querem chamar a atenção para a importância da inclusão social de jovens carentes, que dependem de acolhimento. “Esses jovens, se não forem providos de proteção e amparo institucional, acabam por seguir uma trajetória de risco e violência”, alerta o desembargador do TRT/CE Francisco José Gomes.