Programa de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho no Ceará promove ações no mês das crianças
- Página atualizada em 06/06/2023
No mês dedicado às crianças, a gestão regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil (PCTI) da Justiça do Trabalho promove várias ações para alertar a sociedade sobre os males do trabalho infantil. Palestras, distribuição de material educativo e mensagens publicitárias são algumas das atividades que serão realizadas durante o mês de outubro.
Três palestras abordarão a temática trabalho infantil durante o primeiro Seminário Trabalho Decente, que acontece nesta quinta e sexta-feira (8 e 9/10). Temas como trabalho artístico infantil, o papel da escola no combate ao trabalho infantil e os desafios para enfrentar o problema serão debatidos por especialistas. O evento é gratuito e acontece no Hotel Golden Tulip, em Fortaleza, para um público de 300 pessoas.
A gestão regional do PCTI também fará distribuição de material educativo e de brindes durante a inauguração de parques infantis em Fortaleza. Os parques fazem parte do Plano Municipal pela Primeira Infância de Fortaleza, que se tornou Lei em 13 de junho de 2014 e é composto de 22 termos de compromisso em prol da criança e do adolescente do município.
Ainda como forma de sensibilizar a sociedade sobre os malefícios do trabalho precoce de crianças e adolescentes, serão realizadas várias ações de comunicação social. O programa de TV Justiça do Trabalho apresenta uma programação especial sobre o tema e o programa de rádio Minuto do Trabalho, veiculado diariamente na CBN, leva ao ar uma série sobre trabalho infantil durante todo o mês de outubro.
Também serão distribuídos cartazes, folders e panfletos com mensagens educativas nos prédios da Justiça do Trabalho e em vários pontos da cidade. Além disso, os internautas serão alertados sobre o problema por meio das redes sociais e de matérias disponibilizadas no site do TRT/CE.
Números
O Ceará conseguiu reduzir pela metade os casos de exploração de trabalho infantil. Em 2009, eram 293 mil crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, trabalhando de forma irregular. Em 2014, esse número foi reduzido para 146 mil, tirando o Estado da terceira para a 16ª posição no ranking dos estados brasileiros com maior incidência de exploração de trabalho infantil. Os dados são da última Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad).