Caixa Econômica coloca mais de 80 processos para conciliação na Semana da Execução Trabalhista

A coordenação jurídica da Caixa Econômica Federal pediu ao Tribunal Regional do Trabalho do Ceará a inclusão de mais de 80 processos na pauta da Semana da Execução Trabalhista, que acontece no período de 21 a 25 de setembro. Os processos agendados para acordos envolvem verbas como auxílio-alimentação, horas extras e adicionais reclamados por funcionários da instituição.

A expectativa da diretoria da Caixa é obter o máximo de conciliações possíveis durante a Semana da Execução Trabalhista e, mesmo após esse período, continuar mandando processos ao Tribunal para acordos, como explica o coordenador jurídico da Caixa, no Ceará, Luiz Artur Soares. "Não queremos mais ficar discutindo teses que já estão pacificadas nos tribunais superiores. Então a melhor saída para empresa é, ou desistir das ações, ou fazer acordos", avalia.

O Setor Jurídico da Caixa estima que existam cerca de três mil processos na Justiça do Trabalho do Ceará, envolvendo a instituição. Em todo o país, são mais de um milhão de processos, sendo que 10% deles são trabalhistas. De acordo com Luiz Artur, a Caixa Econômica pretende utilizar a Semana da Execução Trabalhista para fazer acordos e diminuir a quantidade de processos em execução na Justiça do Trabalho em todo o Brasil.

Quem tem processo na Justiça do Trabalho, na fase de execução, e deseja fazer um acordo durante a Semana, é simples. Basta ligar para o telefone 0800 280 1771 de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 15h30. Também é possível solicitar audiência por meio de formulário disponível no site do Tribunal. Se preferir, a parte ou seu advogado pode comparecer pessoalmente à unidade onde se encontra o processo e pedir a audiência de conciliação.

Semana da Execução Trabalhista
A 5ª Semana Nacional da Execução Trabalhista tem o objetivo de solucionar, por meio de acordos, o maior número possível de processos em fase de execução. Em 2014, o mutirão rendeu mais R$ 654 milhões para os trabalhadores em todo o Brasil. Ao todo, foram atendidas 83,3 mil pessoas, que participaram de 29,4 mil audiências e realizaram mais 13 mil acordos.