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Agentes de Polícia Judicial do TRT-CE recebem treinamento com simulador de tiro virtual

Homem de camisa preta empunha uma arma e aponta para a parede. Atrás dele há um telão com imagem azul. Na frente dele, há um notebook e cadeiras do auditório
Instrutor realizou demonstração de diversos disparos
onze homens em pé posam para foto no auditório do TRT-CE
Policiais judiciais do TRT-CE com autoridades presentes

Agentes de Polícia Judicial da Justiça do Trabalho do Ceará se reuniram na última sexta-feira (5/7) para assistir a uma apresentação de um equipamento de simulador de tiro virtual. A ferramenta de treinamento permite ao usuário alcançar e manter um elevado nível de profissionalismo na prática de uso de arma de fogo. O encontro ocorreu no auditório do Anexo 2 do TRT-CE e contou com a presença do presidente do órgão, desembargador Durval Maia, e do presidente da Amatra7, juiz Hermano Queiroz Júnior.

Veja mais fotos aqui.

A apresentação foi introduzida pelo coordenador de segurança institucional do TRT-CE, capitão Klayton Coelho. Segundo o gestor, a maior vantagem dessa tecnologia é o aperfeiçoamento contínuo dos policiais judiciais para as atividades do cargo, sem riscos de acidentes ou comprometimento da integridade física dos participantes, além de diminuir custos com munição em mais de 90%.

Klayton destacou também outros benefícios. “Esse equipamento pode simular a constituição de cenários com imagens de ambientes próprios do TRT-CE, simular situações de estresse (envolvendo reféns, por exemplo), requer pequenos espaços para realização do treino e possibilita a utilização de armas reais do Tribunal a partir da instalação do dispositivo”.

O treinamento propriamente dito foi conduzido pelo instrutor Plínio Henrique Lopes Boleli. Ele explicou que a ferramenta funciona com a utilização de gás, e que os disparos são feitos por meio de feixes de raios infravermelho, invisíveis a olho nu. “O peso da arma com o gás torna-se equiparado ao peso com a munição convencional, permitindo simular com muita proximidade o impacto do disparo no momento em que o gatilho é pressionado”, ressaltou. “No entanto, a tecnologia não substitui o estresse do tiro real”, alertou o profissional. 

O simulador virtual não substitui o treinamento em estande de tiro real para as renovações de porte de armas institucionais, que ocorrerão a cada três anos na Justiça do Trabalho, conforme a Resolução CSJT 315/2021.