TRT/CE passa de último para o quarto colocado no ranking nacional da Segurança Institucional

A Segurança Institucional da Justiça do Trabalho do Ceará deu um salto de qualidade, aponta diagnóstico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgado em setembro deste ano. De acordo com o levantamento, o Tribunal Regional do Trabalho do Ceará foi de último colocado para a quarta colocação entre os regionais trabalhistas. No quesito segurança, o Regional cearense agora está atrás apenas dos TRTs do Distrito Federal/Tocantins, de São Paulo e de Campinas.

“A publicação de normas pelo CNJ e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho e os investimentos realizados foram norteadores para o incremento na área de segurança, na gestão de 2016 a 2018”, avalia o diretor da Divisão de Segurança e Transporte do TRT/CE, Klayton Coelho de Souza. De acordo com o servidor, a vontade da administração em fazer cumprir as diretrizes dos Conselhos e de determinar direcionamento de recursos foram fundamentais para que o Tribunal deixasse a última colocação.

Além de cumprir as normas que regem o segmento, nos últimos dois anos, a Justiça do Trabalho do Ceará fez importantes investimentos em segurança. Houve aquisição de diversos equipamentos de uso pessoal e voltados para a proteção dos prédios que compõem o Regional. Também houve investimentos na qualificação dos agentes, que passaram por exames e cursos de reciclagem. Ao todo, foram empregados mais R$ 2,6 milhões.

Foram adquiridos rádios digitais, cofres digitais para guarda de armas, algemas, bastões retráteis e portais detectores de metais. Para melhorar o controle de acesso de pessoas, foram adquiridos scanners de raio X e detectores de metais portáteis (raquetes). Há também veículos para rondas, coletes balísticos e uma Central de Monitoramento na sede do Tribunal, dotada de câmeras de alta resolução. O sistema, inaugurado em março de 2017, mostra toda a movimentação nos arredores do prédio-sede e seus anexos, auxiliando o trabalho dos seguranças.

Para fazer o ranking dos tribunais brasileiros com melhor desempenho em Segurança Institucional, o CNJ realizou pesquisa para verificar a implementação das normas relativas à atividade de segurança e inteligência. Foram levantadas informações a partir de três questionários: o primeiro, sobre segurança nas edificações dos tribunais e das varas; o segundo, sobre a estrutura organizacional, como número de servidores, capacitação e atribuições. O terceiro questionário foi sobre possíveis ameaças a magistrados, com informações sobre o tipo de ameaça e as medidas de proteção adotadas.

O levantamento do CNJ foi feito com 90 tribunais que compõe o Judiciário nacional, excluídos o Supremo Tribunal Federal e os Conselhos de Justiça. O universo da pesquisa corresponde a 4 Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM), 27 Tribunais de Justiça, 5 Tribunais Regionais Federais, 24 Tribunais Regionais do Trabalho, 27 Tribunais Regionais Eleitorais e 3 Tribunais de Justiça Militar. Com os dados coletados, foi confeccionado relatório descrevendo a estrutura física, material e organizacional da segurança institucional no Poder Judiciário brasileiro.